quarta-feira, 15 de setembro de 2010

RANABOX

Criado pela empresa Ranamig, referência mundial em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para a criação animal, o Sistema Vertical Ranabox revolucionou a pecuária de pequeno porte e, principalmente, a ranicultura, que antes exigia um investimento inicial muito alto e uma grande área disponível para funcionamento.
Com grande simplicidade e imaginação, o invento reduziu e eliminou diversos problemas ocorridos na criação de diversos animais, como a dificuldade de climatização, ataque de predadores, grande espaço físico, falhas no manejo e canibalismo, atingindo hoje um alto nível de perfeição, jamais alcançado por outras tecnologias.

O SVR é adaptável para animais aquáticos e terrestres, sendo que já foi testada, com resultados positivos, a criação de rãs, peixes ornamentais, alevinos, camarões, escargots, galinhas, faisões, patos, gansos, pássaros, coelhos, hamsters e outros.
O equipamento consiste em bandejas aquáticas lisas, construídas em poliestireno de alto impacto, dispostas verticalmente e encaixadas em uma estrutura de tubos de PVC, possuindo alta capacidade de produção (até 100 rãs por andar).
No centro das bandejas, passa um tubo de descarga, que, ao ser acionado, elimina todas as sujidades dos animais. O abastecimento é feito através de um registro, que injeta água em todos os andares, sendo controlado por níveis que eliminam a possibilidade de transbordamento.

Benefícios de Consumo

- É macia e de fácil digestão;
- O sabor é semelhante à carne de frango e de peixe;
- Possui baixo teor de gorduras e colesterol;
- É rica em vitaminas, proteínas e sais minerais;
- Possui alto valor energético;
- Contém antibióticos naturais;
- Combate a desnutrição;
- Aumenta a taxa de glóbulos brancos na corrente sanguínea;
- É indicada para dietas de emagrecimento;
- É usada para tratar problemas respiratórios e gastrointestinais;
- Seu uso contínuo previne o surgimento de acnes;
- Combate a rejeição à proteína animal;
- Auxilia na recuperação de pessoas submetidas à quimioterapia;
- Contém 10 aminoácidos essenciais à vida que organismo humano não produz.

RANICULTURA

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Degustar a carne de rã é um hábito tão saudável quanto antigo. Já era citado por Heródoto em seus escritos como fina iguaria que os gregos serviam aos comensais em comemorações da mais distinta e elevada sociedade. Consta que na China a rã é considerada como alimento a mais de quarenta séculos.
Nas migrações européias do século XIX, italianos, franceses, alemães, suíços, belgas e outros povos difundiram o hábito do consumo da carne de rã como alimento nos Estados Unidos, Canadá, Venezuela, Chile e Argentina. No Brasil o costume de comer carne de rã não se deve exclusivamente ao imigrante europeu, de vez que nossos índios já utilizavam os anfíbios em sua alimentação.
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Ao contrário de outros países que praticam a caça ou cultivo extensivo, o Brasil, por sua vez, procurou desenvolver a tecnologia de criação em cativeiro, primeiramente através dos esforços isolados de criadores independentes, mais tarde com a efetiva participação de Instituições de Pesquisas, como Universidades e outros.
A ranicultura no Brasil, teve início na década de 30 com a introdução em 1935 da rã-touro (bullfrog), Rana catesbeiana, por Tom Cyrill Harrison técnico canadense em ranicultura. É citado como primeiro registro histórico a implantação do Ranário Aurora, no Estado do Rio de Janeiro, que consistia de uma área cercada com chapas de zinco, rica em vegetação e com água abundante.
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Na década de 70, novos modelos de ranários foram propostos. Baseado na experiência de criadores, surgiu o modelo chamado Tanque-ilha, escavado no solo e contendo no centro da escavação uma ilha onde se colocavam carcaças ou outros restos que atraiam insetos para a alimentação dos animais.
A tecnologia de criação de rã teve seu maior avanço a partir da década de 80, quando pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia propuseram as baias de recria denominada de “Confinamento” forçando o abandono do Tanque-ilha, tipo de instalação até então utilizada. Esse tipo de ranário era constituído por compartimentos com formato retangular, cercados por placas pré-moldadas de argamassa armada e cobertos com telhas de fibrocimento e telas de náilon, piso em cimento e, piscina que ocupa cerca de 25% da área da baia.
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A partir daí, outras propostas de instalações para ranário surgiram, resultando em melhorias consideráveis nos índices zootécnicos na fase de recria. Entre essas destaca-se: o “Sistema Anfigranja”.